sexta-feira, 22 de outubro de 2010

MOSSORÓ - Taxista é executado com tiro à queima-roupa durante tentativa de assalto.

Mossoró - taxista Martinho Francisco da Silva, de 53 anos, foi assassinado com um disparo à queima-roupa no início da tarde de ontem no bairro Costa e Silva.
A vítima foi encontrada morta, por volta das 15 horas, com um disparo de pistola na região das costas na Rua José E. Ferreira.
No local do crime, a polícia encontrou rastros de sandálias femininas, uma fralda de criança e cápsulas de pistola 380.
A polícia seguiu as pegadas dos assassinos até a favela do bairro Costa e Silva e já havia conseguido prender um suspeito acusado de dar cobertura aos assassinos durante a fuga. Os autores do crime já foram identificados, mas, segundo o delegado responsável pelas investigações, Edvan Queiroz, ele não poderá fornecer a identificação dos criminosos para não atrapalhar o inquérito.
Até o fechamento desta edição, a polícia estava vasculhando a favela e cercaram uma vila onde um dos criminosos reside.
Na última vez que foi visto com vida pelos colegas de profissão, que trabalham em um ponto de táxi na Praça Bento Praxedes, o taxista havia sido contratado por duas jovens para uma corrida.
Cerca de 40 minutos após ter saído levando as duas passageiras, o taxista foi encontrado morto com um único disparo de arma de fogo nas costas e caído ao lado do seu veículo, um Corsa, automóvel cadastrado com o número 155, de cor prata, placa MZL-9199, de Mossoró.
Irmão Martinho, como era conhecido pelos colegas, era evangélico da Igreja Batista Regular da Fé, localizada no Alto de São Manoel, aposentado de uma fábrica de cimento em Mossoró e trabalhava como taxista há apenas quatro anos, na "Praça do Codó", centro da cidade. Também era casado e pai de um casal de filhos.
Segundo o pastor Rinaldo Bezerra, o irmão Martinho não tinha inimigos e nem desavença com ninguém, era um homem calmo e tranquilo. O mesmo testemunho foi dado por um companheiro de trabalho da vítima, o também taxista Francisco César Fonseca de Souza. Revoltado com o crime, Francisco César revelou que irá abandonar a profissão de taxista. "Minha profissão acabou aqui. Já fui assaltado por duas vezes", desabafou.
Apesar da polícia trabalhar com a hipótese de tentativa de latrocínio, os autores do crime não levaram nenhum pertence da vítima. A carteira de cédulas, celular e o relógio da vítima não foram levados. 

Fonte: Gazeta do Oeste

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