terça-feira, 10 de novembro de 2009

Beira-Mar nega participação em assassinato durante julgamento no Mato Grosso do Sul

CAMPO GRANDE – O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, negou, durante julgamento na manhã desta terça-feira, que tenha participado da morte de João Morel, em janeiro de 2001, na Penitenciária Estadual da capital sul-mato-grossense.
Segundo o Tribunal de Justiça, Beira-Mar confirmou que conhecia Morel porque os dois moraram na cidade de Capitan Bado, no Paraguai, no mesmo período de 1999. Porém, alegou que eles nunca foram amigos. Beira-Mar disse que Morel "mexia com contrabando de café e de cigarro", já os seus filhos "mexiam com coisa errada".
O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida lembrou o fato de o senador Magno Malta (PR-ES), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico, ter dito que soube que Beira-Mar hospedava-se no sítio de Morel no Paraguai. O acusado rebateu no mesmo momento: "CPI hoje em dia não existe para investigar ninguém, mas para ser palco para os políticos."

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